Tuesday, May 22, 2007
meia-luz
na penumbra do labirinto, corre um gomo de luz esmagado, agasalhado pela terra, depenicado no canto líquido dos pássaros cegos. percorrer-te é morrer afogado todos os dias na tua pele.
ao nascer do dia dispo-te na ruína do meu corpo.
 
posted by nuno albuquerque vaz at 2:02 PM | Permalink |


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